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30 jul

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Prefeitura faz monitoramento da sífilis através de comitê de investigação

No primeiro semestre de 2017 e 2018 foram notificados pela Semusa (Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho) 154 casos de sífilis em gestantes na capital, sendo 72 em 2017 e 82 em 2018. O aumento das notificações aponta que as estratégias adotadas pelo Município estão dando certo, segundo afirmou Maria de Lourdes, coordenadora das infecções sexualmente transmissíveis (ISTS).

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Os dados levantados pelo Comitê de Investigação da Transmissão Vertical da Sífilis, HIV e Hepatites Virais foram repassados aos técnicos da Semusa e aos membros da junta nesta sexta-feira, 27, durante reunião no auditório da secretaria. O comité, composto por várias organizações de saúde e instituições, foi criado em abril deste ano com o objetivo de identificar os casos de sífilis em grávidas e congênita para que seja feito o monitoramento.

“O aumento das notificações se deve ao fato dos nossos profissionais da rede básica (porta de entrada) estarem mais atentos em detectar essas doenças e, após a constatação, a paciente inicia de imediato o tratamento. Isso mostra que o serviço está funcionando”, explicou Maria de Lourdes.

De acordo com o levantamento dos dados pelo SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), em todo o Brasil o índice de transmissão vertical da doença é alto, e Porto Velho segue essa tendência. A incidência é acima de 10 casos para cada mil nascidos vivos, e a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que seja de 0,5 casos para cada mil nascidos vivos.

Transmissão vertical da sífilis

O diagnóstico precoce (com o uso de testes rápidos) e a atenção adequada no pré-natal reduzem a transmissão vertical (da mãe para o feto). A presença de IST na gestação pode afetar a criança e causar complicações, como aborto, parto prematuro, doenças congênitas ou morte do recém-nascido.

O diagnóstico e tratamento estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde.

Comdecom/Semusa

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